A Wicca é uma religião muito ampla em relação a sua crença no divino, por isso alguns pontos devem ser analisados para uma melhor compreensão por aquele que deseja seguir a Arte.
A base teológica da Wicca encontra-se na celebração e interação com duas divindades: a Deusa e o Deus, para as tradições iniciais como a Gardneriana (alguns grupos), tais divindades são o princípio de tudo e delas surgiram todas as outras divindades. Sendo assim, o casal divino celebrado por algumas tradições está inserido num modelo de Henoteísmo, onde a Deusa e o Deus são supremos, onipotentes e oniscientes, e deles todos os outros Deuses e seres foram criados. Como uma amiga costuma dizer: Alguns Wiccans celebram “Deuses Cósmicos” e outros “Deuses não-Cósmicos”.
‘Duoteísmo’ é a palavra que melhor define a teologia Wiccan, todos os Wiccans acreditam na existência de um casal divino, oposto e complementar de igual poder e patamar de culto. Tais divindades possuem características específicas, a Deusa é essencialmente Lunar, ou seja, é representada pela lua e suas características. E o Deus é essencialmente solar, sendo representado por tal e como tal. A terra encontra-se entre os astros, simbolizando a criação Deles e mostrando que eles são ambos parte da terra, sendo assim o Deus é o caçador selvagem, o senhor da morte e da vida, aquele que anda entre os mundos, assim como a Deusa é a senhora da natureza, a mãe da vida e da morte, a senhora que anda entre os mundos, aquela que recebe em seu ventre aqueles que morrem e lhe dá novas vidas junto ao Deus.
Na Wicca os Deuses não possuem um patamar distinto mesmo que muitos afirmem isso, a Deusa tem o mesmo valor e importância do Deus, eles são a criação, eles são a vida e a morte. Toda celebração verdadeiramente Wiccan precisa celebrar o Deus e a Deusa em igual importância.
Algumas tradições definem que todos os Deuses conhecidos pelas mitologias e que formam os mais distintos panteões são faces ou estereótipos do Deus e da Deusa, e normalmente vivificam a frase: “Todas as Deusas são A Deusa e todos os Deuses são O Deus”, tal visão é relativamente válida, porém, entra em conflito direto com aqueles que são politeístas e encaram cada divindade com uma forma, força e poder distinto daqueles presentes em outras divindades, o que não permitiria que uma única divindade fosse todas as outras, mas que na verdade cada uma tivesse seu papel no universo e que o Deus e a Deusa celebrados na Wicca fossem, na verdade, a grande energia cósmica de criação, que está além da idéia de divindades, tornando-se assim “Deuses cósmicos”.
A interação com as diferentes divindades existentes nos panteões é válida dentro da Wicca, mas precisa ser intimamente analisada, e trabalhada por cada grupo ou tradição, pois a verdadeira busca é direcionada à polaridade Deusa Lunar e Deus Solar.
Essa pequena confusão da forma de encarar as divindades ocorre devido a mistura da Wicca com os conceitos pagãos mais antigos de uma celebração politeísta exata, onde cada divindade era uma força e personalidade distinta e onde cada divindade comandava uma área e respondia por algumas atividades específicas. Gardner fundamentou a Wicca num modelo Duoteísta e não puramente politeísta, visto que o duoteísmo é um politeísmo diferenciado. Infelizmente a constante inserção de novos conceitos que não fazem parte da Wicca proposta por Gardner ocasiona esses pontos confusos, e por essa razão é muitíssimo importante que o buscador estude e verifique qual tipo de vivencia ele encontra com os Deuses, para que assim busque uma tradição que trabalhe nesse modelo.
Ressaltando que todos os sistemas têm sua validade dentro de um modelo individual de culto. Entretanto, atenha-se que uma tradição precisa seguir sempre um mesmo modelo de culto, pois se assim não fizer ela perde a sua raiz e deixa de ser uma tradição, sendo assim, uma tradição Wiccan precisa ser Duoteísta, celebrar uma Deusa e um Deus, e se assim não o fizer ela não é Wiccan.
A base teológica da Wicca encontra-se na celebração e interação com duas divindades: a Deusa e o Deus, para as tradições iniciais como a Gardneriana (alguns grupos), tais divindades são o princípio de tudo e delas surgiram todas as outras divindades. Sendo assim, o casal divino celebrado por algumas tradições está inserido num modelo de Henoteísmo, onde a Deusa e o Deus são supremos, onipotentes e oniscientes, e deles todos os outros Deuses e seres foram criados. Como uma amiga costuma dizer: Alguns Wiccans celebram “Deuses Cósmicos” e outros “Deuses não-Cósmicos”.
‘Duoteísmo’ é a palavra que melhor define a teologia Wiccan, todos os Wiccans acreditam na existência de um casal divino, oposto e complementar de igual poder e patamar de culto. Tais divindades possuem características específicas, a Deusa é essencialmente Lunar, ou seja, é representada pela lua e suas características. E o Deus é essencialmente solar, sendo representado por tal e como tal. A terra encontra-se entre os astros, simbolizando a criação Deles e mostrando que eles são ambos parte da terra, sendo assim o Deus é o caçador selvagem, o senhor da morte e da vida, aquele que anda entre os mundos, assim como a Deusa é a senhora da natureza, a mãe da vida e da morte, a senhora que anda entre os mundos, aquela que recebe em seu ventre aqueles que morrem e lhe dá novas vidas junto ao Deus.
Na Wicca os Deuses não possuem um patamar distinto mesmo que muitos afirmem isso, a Deusa tem o mesmo valor e importância do Deus, eles são a criação, eles são a vida e a morte. Toda celebração verdadeiramente Wiccan precisa celebrar o Deus e a Deusa em igual importância.
Algumas tradições definem que todos os Deuses conhecidos pelas mitologias e que formam os mais distintos panteões são faces ou estereótipos do Deus e da Deusa, e normalmente vivificam a frase: “Todas as Deusas são A Deusa e todos os Deuses são O Deus”, tal visão é relativamente válida, porém, entra em conflito direto com aqueles que são politeístas e encaram cada divindade com uma forma, força e poder distinto daqueles presentes em outras divindades, o que não permitiria que uma única divindade fosse todas as outras, mas que na verdade cada uma tivesse seu papel no universo e que o Deus e a Deusa celebrados na Wicca fossem, na verdade, a grande energia cósmica de criação, que está além da idéia de divindades, tornando-se assim “Deuses cósmicos”.
A interação com as diferentes divindades existentes nos panteões é válida dentro da Wicca, mas precisa ser intimamente analisada, e trabalhada por cada grupo ou tradição, pois a verdadeira busca é direcionada à polaridade Deusa Lunar e Deus Solar.
Essa pequena confusão da forma de encarar as divindades ocorre devido a mistura da Wicca com os conceitos pagãos mais antigos de uma celebração politeísta exata, onde cada divindade era uma força e personalidade distinta e onde cada divindade comandava uma área e respondia por algumas atividades específicas. Gardner fundamentou a Wicca num modelo Duoteísta e não puramente politeísta, visto que o duoteísmo é um politeísmo diferenciado. Infelizmente a constante inserção de novos conceitos que não fazem parte da Wicca proposta por Gardner ocasiona esses pontos confusos, e por essa razão é muitíssimo importante que o buscador estude e verifique qual tipo de vivencia ele encontra com os Deuses, para que assim busque uma tradição que trabalhe nesse modelo.
Ressaltando que todos os sistemas têm sua validade dentro de um modelo individual de culto. Entretanto, atenha-se que uma tradição precisa seguir sempre um mesmo modelo de culto, pois se assim não fizer ela perde a sua raiz e deixa de ser uma tradição, sendo assim, uma tradição Wiccan precisa ser Duoteísta, celebrar uma Deusa e um Deus, e se assim não o fizer ela não é Wiccan.
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