quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Instrumentos
Duoteísmo e/ou Henoteísmo
A base teológica da Wicca encontra-se na celebração e interação com duas divindades: a Deusa e o Deus, para as tradições iniciais como a Gardneriana (alguns grupos), tais divindades são o princípio de tudo e delas surgiram todas as outras divindades. Sendo assim, o casal divino celebrado por algumas tradições está inserido num modelo de Henoteísmo, onde a Deusa e o Deus são supremos, onipotentes e oniscientes, e deles todos os outros Deuses e seres foram criados. Como uma amiga costuma dizer: Alguns Wiccans celebram “Deuses Cósmicos” e outros “Deuses não-Cósmicos”.
‘Duoteísmo’ é a palavra que melhor define a teologia Wiccan, todos os Wiccans acreditam na existência de um casal divino, oposto e complementar de igual poder e patamar de culto. Tais divindades possuem características específicas, a Deusa é essencialmente Lunar, ou seja, é representada pela lua e suas características. E o Deus é essencialmente solar, sendo representado por tal e como tal. A terra encontra-se entre os astros, simbolizando a criação Deles e mostrando que eles são ambos parte da terra, sendo assim o Deus é o caçador selvagem, o senhor da morte e da vida, aquele que anda entre os mundos, assim como a Deusa é a senhora da natureza, a mãe da vida e da morte, a senhora que anda entre os mundos, aquela que recebe em seu ventre aqueles que morrem e lhe dá novas vidas junto ao Deus.
Na Wicca os Deuses não possuem um patamar distinto mesmo que muitos afirmem isso, a Deusa tem o mesmo valor e importância do Deus, eles são a criação, eles são a vida e a morte. Toda celebração verdadeiramente Wiccan precisa celebrar o Deus e a Deusa em igual importância.
Algumas tradições definem que todos os Deuses conhecidos pelas mitologias e que formam os mais distintos panteões são faces ou estereótipos do Deus e da Deusa, e normalmente vivificam a frase: “Todas as Deusas são A Deusa e todos os Deuses são O Deus”, tal visão é relativamente válida, porém, entra em conflito direto com aqueles que são politeístas e encaram cada divindade com uma forma, força e poder distinto daqueles presentes em outras divindades, o que não permitiria que uma única divindade fosse todas as outras, mas que na verdade cada uma tivesse seu papel no universo e que o Deus e a Deusa celebrados na Wicca fossem, na verdade, a grande energia cósmica de criação, que está além da idéia de divindades, tornando-se assim “Deuses cósmicos”.
A interação com as diferentes divindades existentes nos panteões é válida dentro da Wicca, mas precisa ser intimamente analisada, e trabalhada por cada grupo ou tradição, pois a verdadeira busca é direcionada à polaridade Deusa Lunar e Deus Solar.
Essa pequena confusão da forma de encarar as divindades ocorre devido a mistura da Wicca com os conceitos pagãos mais antigos de uma celebração politeísta exata, onde cada divindade era uma força e personalidade distinta e onde cada divindade comandava uma área e respondia por algumas atividades específicas. Gardner fundamentou a Wicca num modelo Duoteísta e não puramente politeísta, visto que o duoteísmo é um politeísmo diferenciado. Infelizmente a constante inserção de novos conceitos que não fazem parte da Wicca proposta por Gardner ocasiona esses pontos confusos, e por essa razão é muitíssimo importante que o buscador estude e verifique qual tipo de vivencia ele encontra com os Deuses, para que assim busque uma tradição que trabalhe nesse modelo.
Ressaltando que todos os sistemas têm sua validade dentro de um modelo individual de culto. Entretanto, atenha-se que uma tradição precisa seguir sempre um mesmo modelo de culto, pois se assim não fizer ela perde a sua raiz e deixa de ser uma tradição, sendo assim, uma tradição Wiccan precisa ser Duoteísta, celebrar uma Deusa e um Deus, e se assim não o fizer ela não é Wiccan.
Lendas e Mitos
Na Wicca as lendas são uma forma direta de passar ensinamentos, ou de embelezar suas crenças, às vezes criamos lendas para coisas que possuem uma explicação direta e simples, mas como a lenda nos obriga a refletir e indagar, os sacerdotes possuem uma preferência por ensinar os neófitos através de lendas. Logo, quando ler algum conto Wiccano dedique tempo para uma boa reflexão e tente encontrar ali ensinamentos, pois com certeza todas as lendas possuem informações importantíssimas.
Oráculos
É muito importante compreender que os oráculos são apenas mecanismos que analisam suas ações atuais e geram probabilidades dos acontecimentos futuros, essa analise é feita através de símbolos, cores e movimentos que magicamente ligados ao plano etéreo desenvolvem respostas que são compreendidas por nós.
A utilização e compreensão dos oráculos são bastante complexas e requerem muito estudo, controle e prática, pois são necessários tempo e amadurecimento para entender as respostas etéreas e para desenvolver suas próprias formas de interpretação.
Apesar de todos os Wiccanianos estudarem os diferentes tipos de oráculos, normalmente, em um Coven, apenas um ou dois membros os utilizam, pois como já disse é necessário muito tempo e dedicação à prática oracular para alcançar um nível realmente satisfatório.
Lua dos Signos
Lua em Touro
Lua em Escorpião
A Lua
A energia dos planetas
Mercúrio
Vênus
Marte
Júpiter
Saturno
Netuno
Plutão
Elementais
Os elementais trabalham em todas as áreas e planos, sua freqüência energética se adapta a tudo, eles vivem dentro e fora de nós. Cada um deles também pode ser associado a sentimentos e ações distintas, que ao analisadas definem a personalidade do elemental envolvido, por exemplo, uma Ondina (elemental da água) que vive em um lago calmo e límpido, possui um temperamento muito mais amável e harmônico que uma ondina que habite um lago poluído e fétido.
Ao longo dos anos cada elemental ganhou uma mitologia e lendas próprias sobre suas diferentes atividades; Gnomos, Duendes, Fadas, Sereias, Dragões, Fantasmas...Quem nunca teve interesse em saber de onde essas “lendas” saíram? Ao estudar os elementais, muitas dessas dúvidas podem ser respondidas.
Uma coisa deve ficar clara, elementais são seres poderosos, com uma personalidade própria, o contato com eles é trabalhoso e requer conhecimento e dedicação, tentar evoca-los em rituais sem que antes haja uma sintonia e contato prévio é algo perigoso, pois os elementais não são seres “bonzinhos e fofos”, são seres como qualquer outro, com sentimentos e que não aceitam brincadeiras ou intromissões em suas atividades por um simples capricho.
O Elemento Água, que sempre foi identificado como sendo um símbolo feminino, é muito natural que os Elementais da Água sejam simbolizados como fêmeas. As Ondinas, estão sub-divididas em vários grupos, algumas habitam as Cataratas, Mares, onde podem ser vistas entre os vapores, outras habitam os Pântanos, Brejos e Charcos, outras ainda habitam em Lagos de Montanhas.
De um modo geral, quase na totalidade, as Ondinas são muito parecidas com seres humanos, tanto na sua forma, como tamanho - as que habitam os Rios e Fontes, tem proporções menores - Normalmente vivem em Cavernas de Corais, nos Juncais, às margens dos Rios ou das Praias. As Ondinas, servem e amam sua Rainha, Necksa.
Elas são antes de tudo, seres emocionados, amigáveis com os humanos, à quem gostam de servirem. Muitas vezes, são representadas cavalgado em Golfinhos e em outros grandes Peixes, essas Sereias tem um amor muito grande pelas flores e plantas, às quais servem de maneira devotada e inteligente quanto aos Gnomos. Antigos poetas diziam que o canto das Ondinas "O Canto das Sereias" eram ouvidos no vento Oeste, e que suas vidas, eram consagradas à beleza da Terra Material.
Quando uma planta é cortada e morre, seu Elemental morre junto com ela, mas enquanto existir o menor traço de vida nessa planta, ela mostrará a presença de seu Elemental Guardião. Pense bem antes de cortar uma planta, veja se é mesmo necessário... Os Gnomos sempre se colocam à disposição do ser humano, desde que nunca seja usado seus poderes de uma maneira egoísta, para adquirir o Poder Temporal. Uma atitude dessa faz com que estes Elementais se voltem com toda a sua fúria àqueles que os decepcionam.
Os Gnomos são governados por um rei, pelo qual têm um grande amor e referência. Seu nome é Gob, por isso seus súditos são freqüentemente chamados de Gobelinos. Os Gnomos casam-se e constituem família. As mulheres dos Gnomos são as Gnomidas. Alguns usam as roupas tecidas do Elemento que vivem. Em outros casos, sua vestimenta é parte integrante deles mesmos, e cresce com eles, como pêlos nos animais.
São muito gulosos, e gastam grande parte de seu tempo comendo, mas ganham seu alimento, através de um trabalho deligente e conscencioso. Muitos são de temperamento avaro, e gostam de acumular coisas, que escondem longe, em plantas secretas. Existem provas abundantes, que as crianças, até por volta dos sete anos de idade, por sua pureza, freqüentemente vêm os Gnomos, porque seu contato com o mundo material ainda não está completo, ainda não adquiriram defeitos psicológicos, sendo assim funcionam mais ou menos conscientemente nos mundos invisíveis.
O comportamento dos Gnomos ou Duendes varia em geral baseiam-se em atitudes humanas por estarem próximos aos homens. Essa aproximação, é sempre favorecida quando o ser humano está mais frágil e sensível. Os Gnomos são os Guardiões dos Minerais, com capacidade até de transformar Rocha em Cristal. Os Duendes, são ligados à Terra e geralmente conseguem controlar imprevistos da Natureza. Tanto Gnomos quanto Duendes vivem vários anos, cerca de cem anos. Adoram fazer brincadeiras e esconder coisas. Alguns possuem orelhas pontudas e grandes e tem grande quantidade de pêlos no corpo.
Quando confiam no homem, se tornam fiéis e grandes protetores. Adoram frutas, mas naturalmente, em seu sentido de humor que se faz notar em cada uma de suas afirmações - para comermos um melância ou um melão, teríamos que nos meter dentro. O morango, a cereja, a groselha e amoras silvestres, são seus pratos favoritos, e não comem como sobremesa, mas sim como prato principal.
Morag - Gnomo do Amor
Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o Ar é mais puro que a Água e o Éter do que o Ar.
Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os Deuses realmente vivem, e Eles escutam sua vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são.
E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero"... Eles são os mais altos de todos os Elementais, o seu Elemento Nativo é o de mais alta taxa vibratória. É comum atingirem 1000 anos de idade, não envelhecem nunca. São os Silfos, que têm como líder um Silfo chamado Paralda, e vive na mais alta montanha da Terra.
Acredita-se que os Silfos reúnem-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico. À eles, é atribuída a tarefa de modelar os flocos de neve e arrebanhar as nuvens, sempre desempenhando esta tarefa com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade.
Elementais do fogo
SALAMANDRAS
O Terceiro grupo de Elementais, são representados pelos Salamandras, que vivem no Éter atenuado e espiritual que é o Invisível Elemento Fogo. Sem elas, o fogo material não existiria, um fósforo não pode ser aceso, e nem a pólvora explodiria.
O ser humano é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois ela reduz a cinzas, tudo que delas se aproxima. Antigos místicos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial, e assim formar nos seus rolos as figuras das Salamandras, sentindo assim a sua presença.
Muitas Salamandras são vistas em formas de bolas ou línguas de fogo, correndo através dos campos ou adentrando nas casas. No Brasil, chamam essas aparições, ou "fenômenos" de Fogo-Santileno".
A maioria dos místicos afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes, flamejantes em roupas fluídas, como se fosse uma armadura de fogo. São as mais poderosas dos Elementais e tem como seu regente Djin.
Antigos sábios sempre foram advertidos para manter distância delas, pois os benefícios que seus estudos trariam, não seria proporcional, ao preço que se pagaria por eles. Possuem especial influência sobre os indivíduos de temperamento ígneo e tempestuoso.
Tanto nos animais, quanto no homem, as Salamandras trabalham através do emocional, por meio de calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem a sua assistência, não haveria calor.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Símbolos
Ankh
É um antigo símbolo egípcio que nos lembra uma cruz encimado por um laço. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. Devemos lembrar que o Deus e a Deusa do maior do antigo panteão egípcio são representados portando sempre este símbolo. O Ankh também é conhecido por vários bruxos como "Cruz Ansata". Hoje em dia o Ankh é usado por vários bruxos contemporâneos para encantamentos e rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação.
Círculo
Altamente potente que não possui princípio ou fim. É usado por bruxos e Neopagãos como símbolo sagrado de ioni, da energia mágica, da proteção, do infinito, da perfeição e da renovação constante.
Estrela de Daví
É um antigo e poderoso símbolo mágico. Este símbolo consiste em um hexagrama de dois triângulos entrelaçados (um voltado para cima e outro para baixo). O selo de Salomão simboliza a alma humana, sendo utilizados por bruxos e magos cerimoniais para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos.
Olho de Hórus
É um outro antigo símbolo egípico muito usado na feitiçaria moderna. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho.
Pentagrama
Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".
A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.
Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan.
Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.
O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.
Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.
Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.
Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.
Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.
Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa".
Vênus de Willendorf
Representa a fecundidade e a fertilidade. Ela se baseia nas primitivas imagens da Grande Mãe que, desde a Idade da Pedra, representam o poder mágico da alma feminina. Ela a senhora da fertilidade da terra e do espírito. Deve ser colocada perto da cama (para a fertilidade do casal), na mesa do escritório (para a fecundação de novos projetos) ou na sala (para a fertilidade das relações familiares).
O alfabeto das Bruxas
O Alfabeto Theban também é conhecido como alfabeto de Honorian ou runas de Honorian, entretanto não há nenhuma evidência de que o alfabeto Theban tenha sido utilizado como runa. Devido ao amplo uso dos praticantes de Bruxaria e Wiccanos, o alfabeto passou a também ser chamado de “Alfabeto das Bruxas”, e, é normalmente utilizado para substituir as letras latinas ao escrever nos Livros das Sombras, servindo, dessa forma, como uma escrita mágicka de difícil compreensão para leigos, o que cria um belo ar de mistério.
O alfabeto Theban não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto, e não foi encontrado em nenhum local ou publicação antes da de Trithemius. Em comparação ao Latim Arcaico, o Theban, possui uma relação “letra à letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e VV consecutivamente.
Ao que tudo indica o Theban não possui nenhuma pontuação além de um caractere que representa o fim de um texto, quase que equivalente a um ponto final. Nenhuma outra pontuação aparece nos textos de Trithemius ou nos de Agrippa e os posteriores a esses. Logo, ao escrever com o alfabeto Theban podemos utilizar nossa pontuação latina ou inventar caracteres equivalentes. As correspondências com o Latim Arcaico e a falta de pontuações sugerem que tal alfabeto foi inspirado no Latim e no Hebraico.
Esbaths
Summerland
Pode ser visto como uma espécie de paraíso pagão não muito diferentes dos conhecidos ALEGRES CAMPOS DE CAÇA de algumas tradições dos nativos norte-americanos. O summerland dos wiccanos existe no plano astral e é experimentado de modos diferentes por cada individuo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece em summerland depende da habilidade do individuo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência em summerland permite a um individuo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam com outras vidas já passadas. Na teologia wiccana, este é conhecido como um período de descanso e recuperação.
Uma vez encerrado este período de tempo, o plano elemental começa a atrair o individuo para o renascimento na dimensão que se harmonize com sua natureza espiritual naquele momento.
A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física.
Segundo os ensinamentos misteriosos, um aborto natural ou natimorto indica apenas um problema na geração, um erro genético, um problema devido a uma queda ou a maus cuidados com a gravidez, isso não provoca mazelas na alma que estava se direcionando ou que já estava ali, essa alma na verdade se restabelece e retorna novamente da mesma forma. Tais acontecimentos são conseqüências dos atos dos pais durante a gravidez ou são somente problemas genéticos que não devem sem encarados com terror e sim como algo natural à vida. Isso acontece entre os animais, entre os vegetais, pq não ocorreria entre os homens?
As almas que não desejam retornar ao plano físico mantém seus ciclos de “trabalho”, e passam a viver como mentores daqueles que estão vivos, e alguns ainda vão além retornando por completo ao útero da Deusa, transformando-se e compreendendo toda a sua natureza divida, voltando a energia divina, a esses damos o nome de ancestrais, aqueles que viveram em alguma época em nossa família, ou externamente a nós e hoje já habitam por completo o nosso anterior e nossas lembranças.
Sabaths
Hemisfério Sul
Hemisfério Norte
Cada tradição na Wicca faz seus próprios ritos, dizer quais são certos não cabe a mim, até porque muitos se identificam com a Wicca pela liberdade e principalmente por poder realizar o que quiser e como quiser individualmente (todos recebemos os conselhos, seguirmos depende de cada um de nós), a maioria segue os rituais normais sazonais e praticam sozinhos e livremente seus feitiços e rituais próprios.
A Wicca na atualidade
Os propósitos da Wicca são mostrar a necessidade da reconexão com a natureza, com os ritmos e ciclos naturais do Sol e das Estações e a busca de um novo equilíbrio do homem com o seu meio ambiente.A Roda do Ano representa o sagrado círculo onde a Deusa virgem concebe seu filho, o vê crescer, se apaixona por ele, até que a morte leve-o a Terra da Juventude Eterna, para novamente renascer.Muitas pessoas tem dificuldade de aceitar que o deus morra, por não entenderem que ele realmente é Eterno - tão eterno quando a natureza. Ele sacrifica-se para dar continuidade a própria vida, fechando o Sagrado Círculo - Criação, crescimento, apogeu e declínio. A Destruição do velho revigora a força Natural, pois este é substituído pelo novo.